sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Rio Vermelho Será Coberto com um Arco-íris na 1º Para Gay


No terceiro dia de dezembro, será realizada em Salvador a primeira Parada Gay do Bairro do Rio Vermelho. O objetivo principal é apoiar as causas ligadas ao movimento LGBT e conscientizar a população sobre a prevenção da AIDS. O evento está previsto para começar às 17h, no Largo da Dinha, tradicional ponto de encontro da boemia da capital baiana. Até às 22h, o público participante poderá conferir atrações musicais, performances e também exposições fotográficas.

A 1ª Paradinha Gay contará ainda com um palco instalado no Largo onde seapresentarão as bandas Chita Fina, Limusine e a Charanga de Canaveiras, além da participação especial de Jota Veloso, Karol Guattolini, Marilia Sodré e a cantora Stela Maris. O elenco do espetáculo “Sou Transformista, Mereço Respeito” será responsável pela parte teatral da programação. Durante o ato, também se apresentarão os DJ's Phelphz e Dj Pimenta.
A Parada Gay de Salvador foi realizada em setembro

A Paradinha, que está sendo promovida pelo Gapa Bahia, Ofá Produções e o site Dois Terços, integra também o calendário das atividades da Campanha do Dia Mundial de Combate à doença, celebrado no 1º de dezembro.




Por Edilson José
Graduando em 
Comunicação Social - Jornalismo
UNIME

25 de novembro: Dia da Baiana

Hoje (25) será celebrado um dos símbolos mais fortes do estado, a Baiana. Centenas delas se reúnem no Pelourinho para comemorar a data com missa e muito samba no pé.

A programação começa às 9h, com uma missa na Igreja do Carmo. Depois um cortejo musical segue em direção à Cruz Caída, na Praça da Sé, onde será servido um almoço. E uma novidade promete embalar baianos e turistas: durante todo o dia, grupos de samba de roda do Recôncavo farão apresentações no Largo do Pelourinho.



Comemoração nacional - A Secretaria Estadual de Turismo e a Bahiatursa vão realizar um receptivo especial em sete aeroportos do Brasil e no Porto de Salvador. Cocadinhas, fitinhas do Senhor do Bonfim e material promocional com informações das 13 zonas turísticas da Bahia serão distribuídos às pessoas que estiverem em trânsito nos aeroportos de Salvador, Brasília, Rio de Janeiro (Santos Dumont e Tom Jobim), São Paulo (Guarulhos e Congonhas) e Belo Horizonte. Os turistas que chegarem no porto de Salvador também serão recepcionados pelas baianas.



Patrimônio da Bahia - Em 2005, o ofício (profissão) das baianas do acarajé foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), registrado no Livro de Registro dos Saberes. O acarajé também foi reconhecido como Patrimônio Cultural de Salvador, pela Câmara Municipal.

A beleza - Elas chamam atenção pelas iguarias que vendem nos tabuleiros e é claro, pela forma como se vestem. As Baianas de acarajé são monumentos vivos de Salvador, e carregam em suas roupas, diversas influências. No dia em sua homenagem , o iBahia mostra um passo a passo na produção desse símbolo e revela o que é que a Baiana tem.

"Tem torso de seda, tem! Tem brincos de ouro tem! Corrente de ouro tem! Tem pano-da-costa, tem! Sandália enfeitada, tem!", dizia Dorival Caymmi, e D. Maria Luzia comprova, tem mesmo! Baiana desde pequena, ela não sai de casa sem os apetrechos que deixam seu visual ainda mais glamouroso. "Eu me dedico muito ao que faço, principalmente na forma de me vestir, não saio de casa sem estar com uma roupa bonita e bem arrumada", conta.

Na hora de começar a produção, D. Maria revela alguns truques. Ela usa sete saias para ter o rodado característico das baianas. "Baiana que é Baiana tem que usar saia rodada, senão fica feio, fica murcha", reclama. Por debaixo das saias vem o calçolão, que facilita a movimentação e protege o corpo de possíveis "acidentes".

O camisu, branco e bastante enfeitado é o próximo, e só depois o rodado começa a aparecer. Uma saia de kami para proteger a pele, a tela de nailon e mais três saias, que dessa vez são feitas com um material sintético, também utilizado para fazer sacos de farinha. Para completar, mais uma saia de kami, outra de paetês e finalmente a saia da Baiana que pode ser estampada ou de richelieu.

A bata bordada vem por cima, e para finalizar, uma faixa é amarrada na cintura, e o pano-da-costa é jogado sobre os ombros e costas. Muitos assessórios, uma sandália bem enfeitada, maquiagem e por último o torço. "É a parte que tem que ter mais atenção, porque a depender do humor, ele fica sem graça", explica Luzia.

E a maratona de D. Maria não acaba por aqui. Ela ainda tem que preparar os quitutes, afinal... "no tabuleiro da Baiana tem... Vatapá, Carurú, Mungunza, tem Ungu pra io io".



Por Samuel Barbosa
Graduando em Comunicação Social - Jornalismo
UNIME

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DIMUS PROMOVE ENCONTRO SOBRE ACESSIBILIDADE NOS MUSEUS



Na próxima quarta-feira (23), a Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac) dá inicio ao ciclo de encontros "Museus e Prosa", com um debate sobre o tema "A acessibilidade universal nos museus". A atividade acontece no auditório do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (Av. Sete de Setembro, 1330, Campo Grande), das 14h às 18h, e tem como principal objetivo o desenvolvimento de projetos e programas que contribuam para a democratização do acesso aos museus vinculados à Dimus a partir de um diálogo com diversos setores da sociedade.

A programação do evento inclui palestras de Márcia Moreno, coordenadora do Memorial da Cultura Cearense, localizado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, e de Patrícia Magris, coordenadora do Núcleo de Educação Especial da Uneb (Nede), que abordarão os temas "Inclusão e acessibilidade" e "Acessibilidade universal". O evento é aberto ao público.

"Temos consciência de que tornar os nossos espaços acessíveis a todos os tipos de público é uma demanda urgente. Por isso, estamos dando prioridade a esta questão. Nesse sentido, a realização do seminário é fundamental porque as discussões fornecerão subsídios para o enriquecimento da política setorial que estamos propondo para os museus do estado, em destaque o eixo programático Democratização e Acesso", explica a assessora da Dimus, Ana Liberato.


Por Edilson José
Graduando em 
Comunicação Social - Jornalismo
UNIME